“Num papel de liderança, tanto da comunicação é sobre conectar com as pessoas, estabelecer uma humanidade partilhada, motivar e inspirar as pessoas." Jon Levin, Dean da Stanford Graduate School of Business
A entrevista feita no podcast "Discurso diretivo vs. Diálogo: Comunicar Melhor como um Líder é muito útil, sobretudo para líderes de equipas de profissionais sofisticados.
Na IVENS, praticamos estes comportamentos de diálogo devido à elevada experiência dos participantes nos nossos cursos de desenvolvimento. Quando estamos perante profissionais experientes, como ajustamos a nossa forma de contribuir à organização? Como asseguramos o alinhamento entre várias equipas? Como desafiamos o status quo e procuramos inspirar inovação nas equipas?
https://lnkd.in/dB49fTS8
Episódios curtos e úteis, recomendados
Como podemos reduzir a ansiedade em reuniões de feedback? Começar pôr o outro lado a refletir sobre o seu próprio desempenho e desafios, reconhecendo os esforços feitos.
A apreciação melhora o compromisso à missão da organização:
✓ Maior autoconfiança
✓ Melhor perceção de estar bem informado
✓ Auto proposta a esforços adicionais
✓ Menor propensão a desistências
Se nao demonstramos interesse no que os outros fazem, porque haveriam eles de se interessar por nós?
Somos muitas vezes questionados sobre as melhores estratégias para tornar as equipas mais confiantes, autónomas e inovadoras.
“Sinto que a minha equipa poderia ser mais autónoma a tomar decisões. Temos evoluído como grupo, mas sinto que ainda me vêm pedir ajuda, à espera que a minha opinião seja a solução do problema”.
Na formação de líderes, respondemos a este desafio com foco no próprio líder e nas suas iniciativas em:
1. Aceitar que os erros fazem parte do processo como oportunidades de aprendizagem;
2. Delegar responsabilidades e partilhar o poder de tomar decisões pela equipa como um voto de confiança;
3. Regularmente fornecer e encorajar feedback.
Promover a autonomia da equipa é um processo que exige continuidade e consistência que, em benefício da instituição, renova a liderança.
Líderes formam outros líderes.
No Atuação em Boards, o principal foco está nas interações humanas durante o processo de tomada de decisões em grupo, especialmente em equipas de liderança estratégica. Durante o curso, são utilizados casos de simulação e Role Play para aprofundar o entendimento e a prática dessas dinâmicas. Juntamos as pessoas sempre em grupos diferentes para maximizar a diversidade de pessoas com quem têm que interagir.
É ótimo ver que após 15 minutos do curso ter terminado, ainda havia pessoas na sala em conversas e a trocar contactos, onde partilhavam histórias sobre as suas experiências ao longo do curso.
Agradecemos à Helena França, CEO na Secil, ter vindo partilhar as suas experiências em liderança de empresas e projetos em várias regiões do globo e como conseguiu criar uma cultura onde reinava a autonomia, mas não se perdia o controlo ao que estava a acontecer.
O próximo curso de Liderança de Boards está agendado para 23 a 25 de outubro de 2023.
Há expressões que podemos alterar para criar um ambiente mais seguro para as nossas equipas.
"Faz sentido, certo?" e das piores "É óbvio o que é preciso." são expressões em que fica um sentimento de inferioridade ou falha se fosse necessário mais detalhe, clarificar ou verificar algo mais à frente.
Quando entramos em áreas de liderança - onde vamos, porque fazemos e que princípios devemos seguir ao comportar-nos - mais funcionamos com termos indefinidos e subjetivos onde a interação regular para ajustar será essencial para cumprir com as expectativas.
Especialmente em culturas latinas e de África subsaariana temos um desafio em criar um ambiente de comunicação aberto, ainda para mais na vertical devido a uma sensação elevada de "distância" para com o "poder".
O fracasso e o sucesso não devem ser vistos como opostos irreconciliáveis, mas sim como parte de um contínuo em que cada experiência, seja ela positiva ou negativa, contribui para o crescimento e progresso pessoal.
Através do fracasso, é possível adquirir experiência, identificar áreas onde melhorar e ajustar estratégias. Cada tentativa mal sucedida pode fornecer informações valiosas que o aproximam do sucesso. Ao abraçar os desafios e as dificuldades, pode tornar-se mais resiliente e estar mais preparado para enfrentar os obstáculos futuros.
Afinal, o sucesso raramente é alcançado sem passar por alguns obstáculos ao longo do caminho.
Em Outubro de 1982, Ray Dalio entra no Congresso do EUA para testemunhar sobre o estado da economia americana. Fundador da Bridgewater, previu uma crise de dívida na sequência do default do México. Apostou fortemente que toda a economia iria descarrilar.
Afinal, foi o momento mais baixo do mercado, que recuperou e acelerou em seguida. Perdendo tudo, até ao ponto de pedir 4.000$ ao pai para sobreviver, Ray aprendeu a importância de estar rodeado de indivíduos que desafiem as nossas ideias e consigam ter debates acesos e construtivos.
Conseguindo reiniciar a sua atividade, a Bridgewater - manteve o nome - que hoje é um dos maiores fundos de investimento do mundo, onde fomenta e enfatiza uma cultura que abraça a discordância e aprendizagem dos erros. Incentiva um ambiente onde as pessoas se sintam seguras para correr riscos, especialmente discordar e dar ideias, e entenderem que errar é uma parte natural do processo de aprendizagem.
Quando os erros são vistos como experiências de aprendizagem em vez de falhas, os indivíduos são mais propensos a assumir os riscos calculados, pensarem fora da caixa e explorar novas possibilidades.
Ray foi autor do livro "Princípios" onde partilhou a sua experiência e reflexão sobre o que lhe aconteceu, o que aprendeu e como criou uma cultura na sua organização para mitigar o seu erro do passado.
In "Ray Dalio: How to embrace conflict", (2023) Masters of Scale by Reid Hoffman, Spotify
Boardwatching: A responsabilidade fundamental do Conselho de Administração, uma ciência e arte ao mesmo tempo.
Concluímos com sucesso e um sol maravilhoso de Maio a 12ª edição do Corporate Governance: Liderança dos Boards na companhia do que foi um dos grupos mais diversos em género, cultura e setores desde que começámos.
De pirâmides para círculos, de chefes para stakeholders, de lucro para sustentabilidade apropriada, foram muitas reflexões sobre mudanças de perspetivas sobre o papel dos boards na liderança e gestão de organizações complexas.
De salientar a apreciação recebida nas estreias das nossas novas convidadas Isabel Vaz que veio partilhar como gerir o governo e cultura ao crescer de startup a empresa consolidada e Madalena Cascais Tomé sobre o papel do Board na inovação com o caso da SIBS e, em especial, do MBWay.
Também muito bem recebida a Cristina Rodrigues da Capgemini - que chegou num carro de condução autónoma - para partilhar como Boards têm encarado os desafios de mudanças nos padrões de consumo, disrupções na cadeia de produção e outros através da tecnologia e inovação.
Conheça alguns dos benefícios de uma delegação eficaz:
1 | Ganhos de Eficiência e Gestão de Tempo: O tempo é valioso e ao delegar tarefas à sua equipa pode alocar o tempo que poupa a tarefas que trazem mais valor, como interação com clientes e stakeholders relevantes e decisões estratégicas
2- Desenvolvimento de Skills da equipa: Delegar permite aprender fazendo, o que desenvolve aptidões importantes. Contribui para o sucesso de longo prazo e diminui o turnover ao produzir mais satisfação
3 | Satisfação do cliente: Apesar de contraintuitivo, delegar (de forma eficaz) aumenta a satisfação dos clientes. Aumenta a sua rapidez de resposta, algo extremamente importante na obtenção de novos clientes e na retenção de clientes existentes
4 | Aumento da Rentabilidade: Delegar permite reduzir custos e incluir nos serviços a clientes horas com rates mais baixos. Mantendo o valor do serviço prestado aumenta significativamente a sua margem.
Ficámos muito felizes por ver paridade de género nesta 12ª edição do Corporate Governance: Liderança do Board.
Com participantes de Portugal, Angola, Moçambique, Brasil e até Timor, com elevadas responsabilidades na Indústria, Reguladores, Banca, Seguros, Holdings, Advisors e Consultores, será uma edição cheia de partilhas e reflexões interessantes e úteis.
Continuando a prática sugerida por anteriores participantes, instituímos o nosso Networking Cocktail para possibilitar ao máximo criar uma rede de relações relevantes que possa servir de apoio e oportunidade aos nossos alumni.
O próximo programa de desenvolvimento "Corporate Governance: Atuação no Board" será 20-22 Junho e a próxima edição do CGLB de 23-25 de Outubro de 2023.
Danny Meyer, fundador da Shake Shack, foi fundamental para o sucesso da empresa. A dada altura nomeou CEO da Union Square Hospitality a Chip Wade, passando para a posição de Chair do Board.
“Está a dar um passo para o lado ou para fora da empresa?” perguntou um jornalista. E ele respondeu: “Na verdade, estou a intensificar. Porque o que eu quero fazer é, subir na árvore, para poder ver muito mais o que está acontecer na empresa e usar os meus 37 anos de experiência para fazer observações mais estratégicas."